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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Inclusão

É de inclusão que se vive a vida.
É na inclusão que os homens aprendem.

"Paulo Freire"


Não há, não,
Duas folhas iguais em toda a criação.
Ou nervura a menos, ou célula a mais,
Não há, de certeza, duas folhas iguais.

António Gedeão (in Madureira & Leite 2003)

O mundo está constantemente a sofrer alterações, e algumas pessoas têm a habilidade de prever as novas necessidades, as próximas modificações; são essas pessoas que se destacam, pois estão sempre à frente, adoptando os novos paradigmas.
A escola tem-se aberto a novos grupos sociais, mas sem reformulação de conceitos e de conhecimentos.

Uma escola pode ser considerada inclusiva, quando não faz distinção entre seres humanos, não selecciona ou diferencia com base em julgamentos de valores como “perfeitos e não perfeitos”, “normais e anormais”.

É aquela que proporciona uma educação voltada para todos, de forma que qualquer aluno que dela faça parte, independente deste ser ou não portador de necessidades especiais, tenha condição de conhecer, aprender, viver e ser, num ambiente livre de preconceitos que estimule as suas potencialidades e a formação de uma consciência crítica.

Inclusão não pode significar adequação ou normatização, tendo em vista um encaixar de alunos numa maioria considerada “privilegiada”, mas uma conduta que possibilitasse o “fazer parte”, um conviver que respeitasse as diferenças e não tentasse anulá-las.

Inclusão: utopia ou realidade?


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